8.9.10

Qual saber? Quais partes vivas? Quais coisas? Qual felicidade? Procuro essa harmonia.

Pouco importa para onde vamos; o que importa é o que nos move, o vento que nos empurra, um pequeno nada que nos dá vontade de fugir de tudo, menos de nós.

Vindos do Norte, do Sul, pouco importa de onde vimos ou voltamos; o ponto de encontro é sempre o mesmo, imóvel e imutável como só os melhores o sabem ser, porto de abrigo de desejos e confidências.
Porque o melhor, o que vale a pena, não é a chegada. É o caminho. A eterna vontade de viagem. E quando assim é, pouco importa o que ouvimos. Que varie tudo, menos o nosso descompromisso harmonioso.

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