12.2.11
Mais um sinal de velhice
6.1.11
18.12.10
9.12.10
Madrid me mata, Madrid me dá la vida. Joder, que felicidad, y que ganas que el futuro llegue pronto. Que ganas las tengo de pasearme por calles y afines, o de hacer nada - no os equivoques, es muy diferente hacer nada de no hacer nada - en un sitio que pueda sencillamente llamar nuestro.
13.11.10
2.11.10
22.10.10
Da decisão do amor eterno
16.10.10
Apercebeu-se, para sua grande surpresa, que à medida que os anos passavam, dava por si a reconhecer um verdadeiro mérito a muito poucas pessoas e que tal não o preocupava, nem o fazia sentir-se só.
“Talvez este seja o lado obscuro de amadurecer...” , pensou , descontraído, enquanto sorvia o capuccino e observava a paisagem.
6.10.10
É a cultura, estúpido!
22.9.10
Autumn leaves
20.9.10
Nesse áureo período, habituaram-se mal a entenderem-se bem e quando por fim o amor porfiou, não ficou outro remédio que não o de passarem a odiar-se com toda a mesma glória que antes utilizavam para acordar os vizinhos em loucas noites de sodoma.
14.9.10
Noites que decidiam os dias e dias que marcavam vidas, onde a moderação não tinha lugar e a razoabilidade não fazia sentido.
Éramos adolescentes e sentíamo-nos profundos e donos de uma sabedoria e maturidade que a vida adulta considera luxos.
A música era tudo e tudo se reconduzia às letras que sabíamos de cor e anotávamos nos papéis soltos perdidos nas caixas de sapatos.
A julgar que sabíamos viver porque alguns fumavam sem tossir. A julgar que sabíamos querer, porque não podíamos conceber outra forma de amar, a entregar de bandeja corações e inocências, sem consciência de que aquela seria a última vez que o faríamos.
Foi a época de todos os problemas, numa época em que estes, na realidade, não existiam.
Não sabíamos nada, mas queríamos tudo, com uma certeza derradeira, arrebatadora, imutável.
Foi a época em que os episódios que hoje, presunçosamente, classificamos como insignificantes, nos tornaram naquilo que somos e nos impedem de ainda acreditar que um dia seremos aquelas pessoas que aos quinze anos quisemos ser.
12.9.10
Let her go, Australia
9.9.10
Sinto-me influenciado pela Carrie Bradshaw
Isso
Ah, como eu adoro quando as pessoas vêm cá parar por perguntar ao tio Google onde se utiliza a terebintina...
8.9.10
Qual saber? Quais partes vivas? Quais coisas? Qual felicidade? Procuro essa harmonia.
Vindos do Norte, do Sul, pouco importa de onde vimos ou voltamos; o ponto de encontro é sempre o mesmo, imóvel e imutável como só os melhores o sabem ser, porto de abrigo de desejos e confidências.
Porque o melhor, o que vale a pena, não é a chegada. É o caminho. A eterna vontade de viagem. E quando assim é, pouco importa o que ouvimos. Que varie tudo, menos o nosso descompromisso harmonioso.
7.9.10
3.9.10
1.9.10
E assim se explica tão desafinada cantoria matinal
12.8.10
E o jeitinho carioca...
Enquanto Portugal não nos puxa para a espuma dos dias - como dizia o outro - vamos continuar a levantarmo-nos sempre num pulo e responder ao primeiro pássaro da manhã. E enquanto trilhamos as pedras frias do paredão, ora negras, ora brancas (tu nas negras eu nas brancas) vamos praticando o sorrir simples. Sorrir simples como o do velho que passa, o da criança que descobre o andar e o da mãe solteira que nos sorri também ao passar.
3.8.10
30.7.10
28.7.10
Vai-se a ver e não tem nada a ver
27.7.10
Terapia da escrita
26.7.10
21.7.10
As coisas. Quero e preciso de férias.
Meet you there
Como celebração dos tempos áureos das festas de garagem.
Amanhã, no Palácio do Marquês de Pombal.
20.7.10
Não exageremos
O futuro num horóscopo. Vou aprendendo a viver com a destruição das minhas (fortes) convicções - ciência, só ciência - , que desde que fui informado dos números e sexo do meu filho por um teste validado por mais de 10 elementos familiares e que li uma descrição semi-perfeita da minha vida sentimental nos anos passados, ponham-me a falar com a Maya que eu acredito em todas as palavras que sejam, por ela, despejadas da boca, das mãos (repletas de grandes e assustadoras unhacas) ou da imaginação.
15.7.10
Dar a volta ao argumento
Eu não sei bem quem tu és / Sei que gosto dos teus pés
14.7.10
Dos prazeres
Era uma espécie de gelado de coco com geleia de maçã e gengibre e uma bolacha estaladiça e perfeita.
E agora vou trabalhar.
12.7.10
Expectativas
8.7.10
A minha mãe diz que estou magrinho
7.7.10
Conselho* para corações destroçados
Essencial preencher o silêncio com música, os olhos com páginas seguidas de páginas e com sorrisos de ternura, aumentar a entropia dos dias e esvaziar a memória.
* Se fossem realmente bons vendia-os
Não tem título
6.7.10
A viagem
Podem até começar anos antes, quando a ideia de partirmos nos cruza o pensamento pela primeira vez e ganha formas ténues.
Há depois o momento da compra dos bilhetes, a compra dos guias, a vistoria das mochilas já empoeiradas no sótão e o arrumar de tudo o que achamos que nos possa vir a ser útil.
5.7.10
Admito
1.7.10
10 minutos em frente à televisão
Gel anti-rugas com bioesferas de colagénio. O que são biosferas de colagénio? Também ninguém sabe. Quais as suas propriedades? Não importa. Mas aparece na televisão e parece fazer um efeito espectacular.
Activia com bífidus activos. Aparecem pessoas a emagrecer na televisão, por isso deve ser espectacular.
Actimel com L. Casei Imunitass. O que é que são estas coisas com nomes tão atractivos? Ninguém faz ideia. O que importa reter aqui é que está cientificamente comprovado.
Aquilo que eu acho é que estou demasiado velho para entender estas coisas. No meu tempo o exercício físico e as comidas saudáveis é que faziam bem. Não tínhamos destas coisas.
30.6.10
Entre aspas
Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:
- E daí? Eu adoro voar!
Não me dêem fórmulas certas, por que eu não espero acertar sempre. Não me mostrem o que esperam de mim, por que vou seguir meu coração. Não me façam ser quem não sou. Não me convidem a ser igual, por que sinceramente sou diferente. Não sei amar pela metade. Não sei viver de mentira. Não sei voar de pés no chão. Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma para sempre.
29.6.10
28.6.10
Ele guardou o telemóvel no bolso. Ela atirou o dela para cima da cama. Ele seguiu lentamente até ao carro e sentiu-se aliviado. Ela atirou-se para cima da cama e continuou a bebericar pela taça de vinho languidamente, pensando que tinha conseguido fazê-lo sentir-se culpado. Mas afinal não havia reunião nenhuma. E ela até tinha assuntos para tratar, mas estava sem cabeça.
Agora tinham todo o tempo do mundo, mas sentiam-se incapazes de fazer seja o que for. "Não faz mal", pensaram, "temos os restos das nossas vidas".
24.6.10
Por falar nisso - Mundial 2010
23.6.10
Parar para pensar
Parar para pensar, ordenar ideias e reciclar papéis. Seleccionar os programas culturais, os pratos que vamos experimentar, espreitar a lista de restaurantes recém-abertos e aproveitar a Lisboa pacóvia, mas deslumbrante em que vivemos.
Acumulam-se post its e listas intermináveis de afazeres, com lembretes sublinhados e moradas mal anotadas.
Projectos, chamam-lhe.
22.6.10
Candle light
Copenhagen's journey
Nota para mim mesmo (ou note to myself para ser mais fancy):
Não voltar a dizer a um arquitecto americano (principalmente quando nos está a avaliar) que o Frank Gehry é mais florista do que arquitecto. Das duas uma: as consequências podem ser devastadoras ou podemos cair na sua boa graça. Esta última, como se de um milagre se tratasse.