28.7.10

Vai-se a ver e não tem nada a ver

Crescemos cheios de certezas. A adolescência está repleta de verdades absolutas: vou casar aos 28 , tu és o amor da minha vida, vou ter três filhos - Francisco, Margarida, Maria - precisamente por esta ordem. Vou viver em Lisboa com vista sobre o Tejo e vou ser muito feliz sempre e para sempre. Vou ser médico cirurgião porque sim, de qualquer maneira o que interessa é o amor e a família e a profissão que esteja sempre em segundo plano.

Vai-se a ver e não tem nada a ver. Ou pelo menos quase.

0 comentários: